tag:blogger.com,1999:blog-60339763688149062442024-03-05T10:30:39.838-08:00Ecologia HumanaRogério Free Spirithttp://www.blogger.com/profile/05727658532050008536noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-6033976368814906244.post-44091415197800192602009-09-03T11:19:00.000-07:002012-02-25T20:32:12.880-08:00Sistemas Abertos e a Organização da Vida<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo9fHho3sRS9tG1_R-hYfUlImNIwVU6T8oNesIrYxXcreAAZfW3q_hUIKxkniUTpUJMgpM1W2GporpJWs9jqecgx3kPsD2rsh1mlYq23J5nliJ9vEtwRy7MD8FtMe1cr5rPANesX5w-U8j/s1600-h/imagem2072.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" lk="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo9fHho3sRS9tG1_R-hYfUlImNIwVU6T8oNesIrYxXcreAAZfW3q_hUIKxkniUTpUJMgpM1W2GporpJWs9jqecgx3kPsD2rsh1mlYq23J5nliJ9vEtwRy7MD8FtMe1cr5rPANesX5w-U8j/s200/imagem2072.jpg" /></a><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O advento da <strong>Sociedade de Crescimento Industrial</strong> e da ciência moderna se deram concomitantemente, sob o olhar das teorias de René Descartes e Francis Bacon que tiraram o foco da visão orgânica e holística da estruturação da vida para uma visão mecânica e analítica. Desta mudança na cosmovisão, o mundo passou a ser interpretado a partir de modelos que legitimam como ‘científico’, aqueles processos que podem ser descritos objetivamente e que são passíveis de controle por parte do observador. Observador e objeto separam-se em duas entidades distintas. Tal pensamento alavancou o desenvolvimento tecnológico, todavia não deu conta de explicar os processos de auto-renovação da vida. </span><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Cada vez que a ciência pensava ter descoberto a menor estrutura que compunha a matéria, via-se esta menor ‘entidade’ se reduzindo ainda mais, e dissolvendo num aparente ‘nada’. Percebeu-se então que a realidade não era constituída de ‘coisas’ ou ‘substâncias’ e sim de ‘energias’ em dinâmicos relacionamentos entre si.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Os cientistas da vida adotaram então uma nova estratégia: começaram a olhar para o todo, ao invés das partes, para os processos, e não somente para as substâncias. Percebeu-se então que este ‘todo’ não se tratava de um conglomerado de coisas distintas coexistindo entre si, mas sim de ‘sistemas’ dinamicamente organizados, complexamente equilibrados, interdependentes em cada movimento, cada função, cada troca de energia e de informação – seja uma célula, um corpo, um ecossistema ou o planeta em si. Cada elemento faz parte de um padrão mais amplo, um padrão que se conecta e se desenvolve por meio de princípios discerníveis.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy batizou tais princípios de <em><strong>‘Teoria Geral dos Sistemas’</strong></em> e suas teorias espalharam-se rapidamente pelo campo das ciências físicas, biológicas e sociais. O antropólogo Gregory Bateson chamou-a “a maior mordida no fruto da Árvore do Conhecimento em dois mil anos”. </span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="color: #cc0000; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong> A auto-organização da vida</strong></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span><br /><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVX9PccW-pXK9EHxwtLDSGDxiz5vHVaNyVsnT3BQ93RqReJ4qDaseCOV4y0so66ULIPwpzXMNKEfKbWfBMl2DPzFviz6J9UWtD4CdGPYhpZRej6S7rCBxhl3Q8FXSRG4eY2VVe8HSreBQ/s1600-h/spiderweb.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" lk="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVX9PccW-pXK9EHxwtLDSGDxiz5vHVaNyVsnT3BQ93RqReJ4qDaseCOV4y0so66ULIPwpzXMNKEfKbWfBMl2DPzFviz6J9UWtD4CdGPYhpZRej6S7rCBxhl3Q8FXSRG4eY2VVe8HSreBQ/s200/spiderweb.jpg" /></a><br /></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A alternância do foco das ‘entidades isoladas’ para os ‘relacionamentos dinâmicos’, conduziu os cientistas a uma descoberta muito especial: que a Natureza se organiza sozinha. Assim sendo, partindo desta percepção, dispuseram-se a compreender os princípios pelos quais se dá essa auto-organização. Descobriu-se que tais princípios ou ‘propriedades sistêmicas’ são extremamente elegantes em sua simplicidade e constância por todo o universo observável, dos sistemas sub-orgânicos aos biológicos, ecológicos, assim como dos sistemas mentais e sociais. As propriedades dos sistemas abertos que possibilitam que a variedade e a inteligência das formas de vida surjam das correntes interativas de matéria e energia são (até o presente momento) quatro:</span><br /><span style="font-family: Arial;"></span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /> </span><br /></div><blockquote><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1. Todo sistema, do átomo à galáxia, é uma totalidade, e não pode ser reduzido a seus componentes. Sua natureza e capacidade distintas derivam dos relacionamentos interativos de suas partes. É um jogo ‘sinérgico’ gerando sempre ‘propriedades emergentes’ e novas possibilidades que não podem ser previstas a partir do caráter de suas partes – assim como a natureza úmida da água não pode ser predita a partir do oxigênio e do hidrogênio antes de se combinarem.</span></strong><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br /><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></strong><br /><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">2. Graças às constantes interações entre ‘matéria-energia’ e ‘informação’ os sistemas abertos conseguem manter seu equilíbrio – eles se auto-estabilizam. Bertalanffy chamou essa capacidade de ‘fluxo/equilíbrio’. Por meio destas interações de adaptabilidade os sistemas podem se auto-regular para compensar condições cambiáveis em seu ambiente. Essa função homeostática é realizada pelo registro/acompanhamento dos efeitos de seu próprio comportamento, ajustando-o às normas particulares deste ambiente. É uma função de ‘feedback de redução do desvio’ – por meio deste sistema, mantemos a temperatura do corpo ou curamo-nos de um ferimento.</span></strong><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br /><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></strong><br /><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">3. Sistemas abertos, além de manter o equilíbrio em meio ao fluxo, evoluem em meio a sua complexidade. Quando um desafio imposto pelo ambiente persiste, o sistema pode se adaptar ou desmontar, reorganizando-se em torno de novas normas, capazes de reagir melhor às novas condições. É um ‘feedback de ampliação do desvio’. Por meio deste sistema, evoluímos desde a ameba até aqui. Todavia, se nossas mudanças não forem compatíveis com as mudanças no sistema, este pode entrar em colapso.</span></strong><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br /><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></strong><br /><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">4. Todo sistema é um ‘holon’ – ou seja, é tanto algo inteiro em si mesmo, compreendido por subsistemas, como é simultaneamente parte integral de um sistema maior. Logo, os holons formam ‘hierarquias aninhadas’, sistema dentro de sistema, circuito dentro de circuito, campo dentro de campo. Cada nível holônico – digamos, do átomo para a molécula, da célula para o órgão, da pessoa para a família – gera propriedades emergentes que não se reduzem às capacidades dos componentes separados. Bem diferente das hierarquias de controlo conhecidas das sociedades nas quais as regras são impostas de cima para baixo, nas hierarquias aninhadas (holonarquias) a ordem tende a vir de baixo para cima; o sistema se gera sozinho a partir da cooperação adaptativa e espontânea entre as partes, em benefício recíproco. Ordem e cooperação andam de mãos dadas, e os componentes se diversificam coordenando papéis e inventando novas respostas.</span></strong><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /></blockquote><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmrce1Lp_wy5dRG6ewoim-DZc5CP8xLia-wDF5TYBQKzZWxCcCn54K2syFOoE6Qs0Rv1Ii3WcUMMml8Ga38lFWA5DOPZmUUfUtQIOkx7UzbjFlrbNOrTPor0uG7RYPNgHEvs8bniTjHCpL/s1600-h/35092292.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" lk="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmrce1Lp_wy5dRG6ewoim-DZc5CP8xLia-wDF5TYBQKzZWxCcCn54K2syFOoE6Qs0Rv1Ii3WcUMMml8Ga38lFWA5DOPZmUUfUtQIOkx7UzbjFlrbNOrTPor0uG7RYPNgHEvs8bniTjHCpL/s200/35092292.JPG" /></a><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Na compreensão da teoria geral dos sistemas, surge o eco de um sentido de ‘Eu-Ecológico’, que transcende o ‘Eu-Antropocêntrico’, cindido e separado do todo. O discurso <em>“Estou protegendo a floresta tropical” transforma-se em “Sou a floresta tropical que acabou de desfrutar deste pensamento” – uma capacidade de auto-percepção mais ampliada, empática e dinâmica no que concerne agir a favor da vida na Terra</em>: de sua própria vida na Terra!! <em>E que alívio sentimos, então! Acabaram-se milhares de anos de separação imaginária e começamos a recordar de nossa verdadeira natureza. Ou seja, a mudança é espiritual, às vezes chamada ecologia profunda.”</em></span><br /></div><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">(Itálico de John Seed - Ecopsicólogo Norte Americano)</span><br /><br /><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Organizado por: Rogério Meggiolaro – Satyavan</em></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><a href="mailto:rogeriomgs@gmail.com"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">rogeriomgs@gmail.com</span></a><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.neohumanismo.org/">http://www.neohumanismo.org/</a></span>Rogério Free Spirithttp://www.blogger.com/profile/05727658532050008536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6033976368814906244.post-66647118533822061332009-09-03T11:12:00.000-07:002012-03-03T18:46:15.405-08:00A Grande Virada<div style="border-bottom-color: currentColor; border-bottom-style: none; border-bottom-width: medium; border-left-color: currentColor; border-left-style: none; border-left-width: medium; border-right-color: currentColor; border-right-style: none; border-right-width: medium; border-top-color: currentColor; border-top-style: none; border-top-width: medium; clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKwZK07rANCiPZquHR4Tc_W8igsCS9Q30bt1Bdczd7Z7hOj3eFk9dUg-RMZElwI39C4EV3jxmLF6n9t4sRK-J3h5lpLYmVyWnkNHdR-L_xJeDi1vJblEFotNn0JXveOdjVIMuULoTdjAF/s1600-h/3976.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: right; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Vivemos um momento fantástico da história da Terra. O intelecto humano foi capaz de desenvolver nestes últimos 2 séculos, mais tecnologia do que em todos os outros milênios de jornada no planeta somados em um todo. Muito do que surgiu na mente humana a tempos atrás como remota ficção, hoje se tornou realidade: a capacidade de viajar pelo espaço; de acessar esconderijos do corpo com sondas capazes de filmar e fotografar a fisiologia humana; telescópios e microscópios de superpotência desvendando os mistérios da origem da vida no Universo; fontes de energia das mais diversas naturezas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div>
<div style="border-bottom-color: currentColor; border-bottom-style: none; border-bottom-width: medium; border-left-color: currentColor; border-left-style: none; border-left-width: medium; border-right-color: currentColor; border-right-style: none; border-right-width: medium; border-top-color: currentColor; border-top-style: none; border-top-width: medium; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom-color: currentColor; border-bottom-style: none; border-bottom-width: medium; border-left-color: currentColor; border-left-style: none; border-left-width: medium; border-right-color: currentColor; border-right-style: none; border-right-width: medium; border-top-color: currentColor; border-top-style: none; border-top-width: medium; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Concomitantemente, testemunhamos a destruição da vida em dimensões que nossos ancestrais jamais vislumbraram na história. É claro que houveram momentos críticos de destruição, como na construção de antigos impérios e em grandes guerras do passado, em tempos de pragas, pestes e fome; no entanto, nunca a vida na terra esteve ameaçada em escala global, pondo em risco até mesmo o plâncton que produz o oxigênio dos mares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="border-bottom-color: currentColor; border-bottom-style: none; border-bottom-width: medium; border-left-color: currentColor; border-left-style: none; border-left-width: medium; border-right-color: currentColor; border-right-style: none; border-right-width: medium; border-top-color: currentColor; border-top-style: none; border-top-width: medium; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A questão é que, para atingir seus fins comerciais e mercantilistas, nossa atual civilização humana não mensurou o impacto dos meios pelos quais se valeu para trazer à tona tamanho ‘desenvolvimento’. O ecofilósofo norueguês, Sigmund Kwaloy, nomeou este período histórico no qual vivemos de ‘Sociedade de Crescimento Industrial'. Dentro desta perspectiva, a Terra é tida como uma grande fonte matéria prima para a produção de bens de consumo, e ao mesmo tempo como um depositário de todos os excedentes residuais desta produção. O corpo do planeta é escavado e transformado em mercadorias vendáveis e envenenado com subprodutos industriais. </span></div>
<div style="border-bottom-color: currentColor; border-bottom-style: none; border-bottom-width: medium; border-left-color: currentColor; border-left-style: none; border-left-width: medium; border-right-color: currentColor; border-right-style: none; border-right-width: medium; border-top-color: currentColor; border-top-style: none; border-top-width: medium; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Agravando o cenário, a crescente explosão demográfica mundial demanda cada vez mais produtos industrializados, uma vez que a maior parte da população habita centros urbanos e se ocupa com trabalhos que geram recursos financeiros, ao invés de produtos que garantam a subsistência dos indivíduos e suas famílias. Os recursos naturais utilizados para suprir estas necessidades em larga escala não são renováveis, o que implica num desgaste irreparável do corpo de Gaia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #783f04; font-size: large;"><i>Opção por um mundo sustentável</i></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom-color: currentColor; border-bottom-style: none; border-bottom-width: medium; border-left-color: currentColor; border-left-style: none; border-left-width: medium; border-right-color: currentColor; border-right-style: none; border-right-width: medium; border-top-color: currentColor; border-top-style: none; border-top-width: medium; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKwZK07rANCiPZquHR4Tc_W8igsCS9Q30bt1Bdczd7Z7hOj3eFk9dUg-RMZElwI39C4EV3jxmLF6n9t4sRK-J3h5lpLYmVyWnkNHdR-L_xJeDi1vJblEFotNn0JXveOdjVIMuULoTdjAF/s1600/3976.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" lk="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKwZK07rANCiPZquHR4Tc_W8igsCS9Q30bt1Bdczd7Z7hOj3eFk9dUg-RMZElwI39C4EV3jxmLF6n9t4sRK-J3h5lpLYmVyWnkNHdR-L_xJeDi1vJblEFotNn0JXveOdjVIMuULoTdjAF/s200/3976.jpg" /></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É o momento de fazermos uma escolha, pois chegamos a uma encruzilhada de nossa marcha pela história na qual temos que optar entre a vida ou morte de nossa espécie sobre este planeta. Contamos com conhecimento científico e recursos tecnológicos suficientes para mudarmos o paradigma da ‘Sociedade de Crescimento Industrial’ pela máxima de uma ‘Sociedade de Sustentação da Vida’. O movimento em direção a esta mudança tem sido chamado por ecologistas de todo o mundo de ‘A Grande Virada’, e é dividida em três esferas de ação:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></b><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote align="justify">
<b><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1. Ações em defesa da vida na Terra</span></b><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">São as atividades mais ‘visíveis’ da Grande Virada. Incluem todo o trabalho político, legislativo e jurídico necessário para reduzir a destruição, bem como ações diretas – bloqueios, boicotes, desobediência civil e outras formas de protesto. É a estância mais exaustiva do processo, um trabalho heróico, sob os holofotes da mídia, ameaças e agressões contra ativistas, falta de verbas, batalhas judiciais perdidas, etc. Este trabalho nos ajuda a ganhar tempo, salva algumas vidas e alguns ecossistemas, espécies e culturas... mas não é suficiente para fazer com que a nova sociedade surja.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<b><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">2. Análises de causas estruturais e criação de instituições alternativas</span></b><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Precisamos compreender claramente as dinâmicas da Sociedade de Crescimento Industrial para que possamos elaborar estratégias viáveis para substituí-la pela Sociedade de Sustentação da Vida. Nesta esfera de ação, trazemos ao conhecimento público - por meio de palestras, workshops, seminários - os mecanismos que permeiam os bastidores da economia global, desmistificando as crenças que sustentam estes paradigmas de consumo desenfreado e oferecendo informações sobre seu real impacto sobre o planeta e as futuras gerações. Afinal de contas, é a própria população quem sustenta este mercantilismo e ela mesma é quem pode dar conta de o transformar, a partir de um sistema educativo que apresente soluções práticas que possam ser suplantadas para a mudança da consciência global e dos hábitos de consumo. </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<b><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">3. Mudanças na percepção da realidade em termos cognitivos e espirituais</span></b><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As novas instituições que vêm surgindo como fruto da Grande Virada só poderão subsistir se houver uma profunda mudança no modo como o senso comum percebe a realidade – seja a realidade num sentido ontológico assim como no sentido da percepção da totalidade que envolve cada ser. Muitos ‘insights’ desta percepção tem contribuído para a abertura consciencial de inúmeras pessoas e até mesmo de organizações. Teorias como a física quântica, a astrofísica e a teoria dos sistemas vivos que hoje permeiam as ciências, a filosofia e as artes têm contribuído para que a mente humana avance além dos paradigmáticos preceitos materialistas e reducionistas construídos nos últimos dois séculos de descobertas científicas e da revolução industrial. Neste salto, o ser humano começa a retomar a percepção de si mesmo como parte de um Todo, a resgatar a sabedoria dos povos nativos, a mística das antigas religiões e as canções dos ancestrais que celebram a unidade sagrada do homem e da Natureza, lembrando que estar vivo é em si uma missão.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Chegamos a um período de confluência de três rios – a angústia por nosso mundo, os avanços científicos e os ensinamentos ancestrais – diz Joanna Macy, ecologista da Grande Virada – e bebemos desta água. Despertamos para aquilo que antes sabíamos: estamos vivos num planeta vivo, fonte de tudo o que somos e podemos realizar.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #bf9000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b><i>Organizado por Rogério Meggiolaro – Satyavan</i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><a href="mailto:rogeriomgs@gmail.com">rogeriomgs@gmail.com</a></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div>Rogério Free Spirithttp://www.blogger.com/profile/05727658532050008536noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6033976368814906244.post-51945798699764340042009-01-30T17:02:00.000-08:002019-05-24T14:11:19.374-07:00Os 11 princípios do espírito ecológico<div>
1. A Fonte da Natureza é o espírito<br />
<br />
2. A Natureza não é um acidente. Tem significado, significância e propóssito<br />
<br />
3. Alguns aspectos da Natureza são invisíveis.<br />
<br />
4. A Natureza é parte de um todo maior, além do tempo e do espaço.<br />
<br />
5. A Beleza da Natureza tem valor intrínseco. </div>
<div>
<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376574995607193522" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzVBcJ9bCq42zIxLH9u4pGPNkQgXQwU2MO2zH98ltB7eLIsk9HfrZvd3Ndk9BwX5te3vUfXC-QDdKc9N2Q9fppNluWi_t1kfAwVTa2Tvb5tFPSgUy6rZXqgsXpmRjbGpmMcBj2zPfUwJ3Z/s320/07NZ_2212_16pan_tors_tarns_sunrise.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 107px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /><br />
6. O que preserva a beleza e a harmonia da Natureza é bom. O que a destrói é ruim.<br />
<br />
7. Todos os animais, plantas e paisagens são sagrados.<br />
<br />
8. Todas as criaturas tem direitos iguais à auto-realização<br />
<br />
9. O mundo interior é parte da Natureza.<br />
<br />
10. Devemos celebrar a criação com música, dança, arte, poesia e contos.<br />
<br />
11. A ciência é uma ferramenta indispensável para adquirir conhecimento da Natureza. Mas o "ciencismo" (a crença de que a ciência é a ÚNICA fonte de sabedoria) é uma filosofia perigosa e desvirtuada.<br />
<div>
</div>
Rogério Free Spirithttp://www.blogger.com/profile/05727658532050008536noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6033976368814906244.post-61875081588229112372008-02-18T17:01:00.000-08:002012-02-26T19:44:01.380-08:00A Rede de Sensações e Afinidades<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvktNY_IYAPEObRFiCzjqFoMv1zHdLwHNJpX-lCA7x1X6atu4GvyKFPjjQ34bxglvWGKV945xdJM49WUffGLeSNUJ9QulYHwUQGDdajWgEbP1t1mP5GGlsDSCYUe55G4xYcwOJPtIPIIHb/s1600-h/saule3_udo.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvktNY_IYAPEObRFiCzjqFoMv1zHdLwHNJpX-lCA7x1X6atu4GvyKFPjjQ34bxglvWGKV945xdJM49WUffGLeSNUJ9QulYHwUQGDdajWgEbP1t1mP5GGlsDSCYUe55G4xYcwOJPtIPIIHb/s320/saule3_udo.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os 53 sentidos naturais de sobrevivência listados abaixo conectam e equilibram a Natureza interna com a Natureza externa. Alguns dos sentidos são misteriosos para nós, mas como disse Albert Einstein: </span><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">“A coisa mais bela que podemos experienciar é o misterioso. Ele é a fonte de toda verdadeira arte e ciência”.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">Algumas sugestões antes de o leitor passar pela lista dos 53 Sentidos Naturais:</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">À primeira leitura pode haver um estranhamento em relação ao sentido de cada uma destas sensações da mente, portanto muitos desses sentidos devem ser lidos mais do que uma vez para se chegar a uma percepção mais interna e profunda de seu verdadeiro significado. </span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">Quando houver a impressão de o termo estar se repetindo, procure compreender a categoria na qual ele aparece e a diferença do tipo de sentido referente ao modo de percepção do mesmo.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">Alguns termos tem significados amplos e eliciam uma primeira associação mental de acordo com a cultura do leitor, seus credos e referências pessoais. Sugiro a observância de suas reações – sejam de afinidade ou repulsa – aos termos empregados, buscando chegar ao seu sentido mais essencial.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">Rogério Meggiolaro</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><strong>Os Sentidos de Radiação</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">01. Sentido de luz e visão, incluindo luz polarizada.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">02. Sentido de ver sem os olhos, assim como heliotropismo ou o sentido de sol das plantas.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">03. Sentido de cor.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">04. Sentido de humores e identidades relacionados às cores.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">05. Sentido de consciência da própria visibilidade ou invisibilidade e conseqüentemente de camuflagem.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">06. Sensibilidade à radiações outras além da luz visível, incluindo ondas de radio, raio-x, etc.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">07. Sentido de temperatura e mudança de temperatura.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">08. Sentido de estação, incluindo a habilidade de isolamento, hibernação e sono hibernal.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">09. Sentido eletromagnético e polaridade, incluindo a habilidade de gerar corrente (como no sistema nervoso e nas ondas mentais) ou outras energias.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><strong>O Sentidos de Sentimento/Sensibilidade</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">10. Audição, incluindo ressonância, vibrações, sonar e freqüências ultrasônicas.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">11. Consciência de pressão, particularmente sob a terra, a água e ao vento e ar.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">12. Sensibilidade a gravidade.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">13. O sentido de excreção para a eliminação de dejetos e proteção contra inimigos.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">14. Tato, particularmente ao toque na pele.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">15. Sentido de peso, gravidade e equilíbrio.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">16. Sentido de espaço e proximidade.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">17. Senso de Coriolus, ou consciência dos efeitos da rotação da terra.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">18. Sensações de movimento corporal e senso de mobilidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><strong>Os Sentidos Químicos</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">19. Cheiro, com e além do nariz.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">20. Sabor, com e além da língua.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">21. Apetite e fome.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">22. Caçar, matar ou impulsos de obtenção de alimento.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">23. Senso de umidade, incluindo a sede, controle da evaporação e a perspicácia para achar água ou fugir de enchente.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">24. Sentido hormonal, como ao feromônio*</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><strong>Os Sentidos Mentais</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">25. Dor, externa ou interna.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">26. Estafa mental ou espiritual.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">27. Sentido de medo, temor ao ferimento, morte ou ataque.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">28. Impulsos procriativos, incluindo consciência de sexo, galanteamento, amor, copulação, paternidade e criação de crianças.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">29. Senso de jogo, esporte, humor, prazer e risada.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">30. Sentido de localização física, senso de navegação, incluindo uma detalhada consciência do território terrestre e aquático, da posição do sol, lua e estrelas.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">31. Senso de tempo.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">32. Sentido de campos eletromagnéticos.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">33. Sentido de mudança de clima.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">34. Sentido de emotividade a local, comunidade, à pertencer, apoio, confiança e gratidão.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">35. Sentido de eu/self, incluindo amizade, companheirismo e poder.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">36. Senso territorial e de dominação.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">37. Sentido de colonização, incluindo consciência receptiva às criaturas companheiras de outrem, algumas vezes ao grau de ser absorvido dentro de um superorganismo.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">38. Senso de horticultura e a habilidade de cultivar plantações, como feito pelas formigas que cultivam fungos, por fungos que cultivam algas, ou pássaros que usam alimentos para atrair presas.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">39. Língua e senso de articulação, usado para expressar sentimento e transmitir informação em qualquer meio, desde a danças das abelhas à literatura humana.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">40. Sentido de humildade, apreciação, ética.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">41. Senso de forma e design.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">42. Elucubração, incluindo memória e a capacidade para lógica e ciência.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">43. Sentido de mente e consciência.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">44. Intuição ou dedução subconsciente.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">45. Senso estético, incluindo criatividade e apreciação da beleza, musica, literatura, forma, design ou interpretação cênica.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">46. Capacidades psíquicas como premonição, clarividência, psicocinése, projeção astral e possivelmente certos instintos animais e sensibilidade de plantas.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">47. Senso de tempo biológico e astral, consciência de evento passado, presente e futuro.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">48. A capacidade de hipnotizar outras criaturas.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">49. Relaxamento e sono, incluindo sonho, meditação, consciência das ondas mentais.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">50. Senso de pupação, incluindo construção de casulo e metamorfose.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">51. Sentido de estresse excessivo e capitulação.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">52. Sentido de sobrevivência pela união a um organismo mais estável.</span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">53. Sentido espiritual, incluindo consciência, capacidade ao amor sublime, êxtase, senso de pecado, profundo pesar e sacrifício. </span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">*A pheromone is a chemical that triggers a natural behavioral response in another member of the same species. There are alarm pheromones, food trail pheromones, sex pheromones, and many others that affect behavior or physiology. Their use among insects has been particularly well documented, although many vertebrates and plants also communicate using pheromones</span></div>Rogério Free Spirithttp://www.blogger.com/profile/05727658532050008536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6033976368814906244.post-81360965316476197882008-02-18T13:30:00.000-08:002012-02-25T20:32:12.887-08:00Ecologia & Psicologia: Ecopsicologia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYfxLXkXEpUfVZM8OyjIU7W5X6rRVZwA0QAhxRbhNs1Jkx8IizjifjOl7BFoxByzZ25uVOjb9d5vAKdGaeUX0jiMD6MNh9zUwhoJ3uDywwrg2RT25_e2F10KyyswRhh1sz9qzBNmhAKchx/s1600-h/62849.jpg" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376577063208517858" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYfxLXkXEpUfVZM8OyjIU7W5X6rRVZwA0QAhxRbhNs1Jkx8IizjifjOl7BFoxByzZ25uVOjb9d5vAKdGaeUX0jiMD6MNh9zUwhoJ3uDywwrg2RT25_e2F10KyyswRhh1sz9qzBNmhAKchx/s200/62849.jpg" style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" /></span></a><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Em seu livro, "Wel Mind, Well Earth" o psicólogo e ecologista Michael J. Cohen afirma que o mundo natural é 'uma outra civilização como a nossa', que ‘cada um de nós é parte da civilizada e sempre mutante perfeição da natureza', e ressalta que, pessoalmente, socialmente e ambientalmente, grande parte de nossos problemas resultam de diferenças entre o processo que o ambiente natural e nós usamos para construir nossas relações. Nossa lógica enfatiza educar para pensarmos e relacionarmo-nos através do uso da linguagem - palavras abstratas, símbolos e imagens - enquanto que o mundo natural alcança sua perfeição através da atração de energias, uma comunicação não lingüística. Esta diferença é o que nos desconecta das tendências naturais, tanto dentro de nós, como ao nosso redor. Isso nos impede de desfrutarmos da sabedoria, equilíbrio e paz inerentes na natureza.</span><br /><div><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Nós nunca iremos ensinar o mundo natural a falar português e assim nos revelar seus segredos. A fim de aprender como a natureza funciona, Cohen desenvolveu técnicas não-verbais e sensoriais de conexão com a vida natural.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Através da estimulação do pensamento crítico durante visitas a áreas naturais, seu método educacional capacita os visitantes à consciente e sensorialmente, reconectarem sua natureza interna ao mundo natural. Esta conexão permite à auto-organizável e regenerativa civilização natural funcionar dentro e entre indivíduos de qualquer idade, revertendo assim quadros de apatia, disfunções e dependências, motivando e direcionando de maneira responsável o gerenciamento do estresse e da auto-estima.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é um grande mistério a coerente integridade entre a natureza e nós mesmos. Como parte da malha da vida, nós, seres humanos, herdamos também esta integridade de forma congênita. Ela é nossa ‘natureza interior’, uma 'planta' compartilhada globalmente a que chamamos de 'a criança dentro de nós'. O verdadeiro segredo está em aprender a ler esta planta, analisá-la, reconectar-se a ela, validando sua integridade ao invés de aprender a vencê-la, como geralmente o fazemos. Ler a planta interior é uma possível definição para educação: 'Trazer de dentro para fora.' Esta leitura nos conecta com nossa origem mais comum e essencial, abrindo caminho para uma experiência de recomeço, para a criação conjunta de uma sociedade verdadeiramente civilizada, ao invés de tornar-nos ainda mais 'confusos', ou seja, descompassados em relação ao ritmo de toda a natureza.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A fim de promover experiências de reconexão entre a espécie humana e a vida natural, o departamento de 'ecopsicologia' da World Peace University apresentou um conjunto de atividades e ferramentas, que nasceram de experiências com algumas inquietações do homem contemporâneo, como a apatia, o estresse, a depressão e outras situações de desconforto psicológico.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Michael J. Cohen afirma que após muitos anos ensinando e vivendo na natureza acredita que educação responsável e aconselhamento podem ser melhor entendidos em termos de aprendizado multisensorial, e que todas as experiências consistem em sentir ou ressentir (rememorar) no momento presente sensações de atração natural, e seus graus de integração, cumprimento ou frustração. O aprendizado por livros se vale de quatro sentidos naturais: visão, linguagem, raciocínio e consciência. Entretanto, o mundo natural raramente alcança sua beleza e equilíbrio pelo uso de somente quatro sentidos, muito menos o faz através de livros, linguagem ou "tecno-logia", isto é, "pensamento lógico que cria técnicas e histórias artificiais". Em contra partida, o mundo natural funciona em termos "bio-lógicos". Biológico consiste em ser multisensorial, seguindo a atração natural de cada momento, que em nós aparecem por mais de 53 sentimentos e sensações naturais. Nossos sentimentos e sensações naturais são sinais muito antigos de memória, evoluídos globalmente. Uma multiplicidade de formas biológicas de conhecer, existir e sustentar a vida, que herdamos para nossa sobrevivência no planeta. Por exemplo, assim como a água é uma fonte natural de vida, igualmente natural é a nossa sede. Sede é um fato sensorial, um sentimento bio-lógico, uma memória única e inalterada que conecta a nós, animais terrestres, separados da água, com a sobrevivência e logo com a água. Em suma, a sede, assim como todas as nossas sensações naturais, tem uma razão de ser.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Pesquisas acadêmicas validam que psicologicamente e fisiologicamente, a natureza interior dos seres humanos consiste de uma variedade de sensações naturais. Pelo menos 53 sensações naturais foram identificadas nas pessoas. Entre estas, estão sentidos adicionais como cor, sede, linguagem, gosto, cheiro, excreção, pertencer a um grande todo, espaço, distância, forma, temperatura, tato... A sensação de cada sentido é única. Note especialmente que o raciocínio, a linguagem e a consciência são sentidos naturais que desempenham funções de sobrevivência na natureza. Note também, que de alguma forma, cada sensação permeia todo o mundo natural, incluindo nossa natureza interior.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">As atividades propostas por esta abordagem têm por objetivo a descoberta, conscientização e exploração dos sentidos e sensações naturais do ser humano através de técnicas de sensibilização pelo contato reintegrativo com áreas verdes e outras entidades naturais. Nossa busca é auxiliar o homem no desenvolvimento de uma atitude consciente e responsável em sua relação com o meio ambiente, a qual emerge da percepção de si mesmo como sendo uma entidade não alheia e nem separada da natureza. Não somos, enquanto espécie, mais importantes para a vida do planeta do que uma planta, um peixe ou mesmo de uma bactéria. Nossa impressão de superioridade, enquanto sapiens sapiens, provém de um processo de desidentificação com a ordem natural do planeta, que existe em coesão. Esta atitude de nossa espécie está explícita na própria geografia das cidades nas quais nos concentramos, na artificialidade dos estímulos como cores, aromas, texturas e sabores, e no nosso ‘mundo à parte’, construído e organizado por nós mesmos, os seres humanos.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Somos, entretanto, ainda que não totalmente conscientes, entidades interdependentes, portadora de uma sabedoria auto-reguladora, legítima, congênita e compartilhada com toda a biosfera do Planeta Terra.</span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br /><h2><span style="color: #bf9000; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><em>Rogério Meggiolaro – Instituto Neo-Humanista<br /></em></span></h2><span style="font-size: 0px;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span><br /><h1><span lang="EN-US"><span style="font-size: x-small;"></span></span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Michael J. Cohen – A Field Guide to Connecting With Natures - </span><span lang="EN-US" style="font-size: x-small;">World Peace University – Oregon, USA</span></span></h1></div><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>Rogério Free Spirithttp://www.blogger.com/profile/05727658532050008536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6033976368814906244.post-26227380016093146842007-10-09T21:27:00.001-07:002023-03-21T20:13:49.092-07:00Boas Vindas<span style="color: #993300; font-family: "trebuchet ms"; font-weight: 700;">Bem-Vindo ao espaço do Instituto Sada Shiva!</span><br>
<span style="color: #993300; font-family: "trebuchet ms"; font-weight: 700;"><br></span><br>
<br>
A serventia deste blog é de registro: um sentido à memória de nossas criações.<br>
<br>
Segue os relatórios sobre Ecologia Humana, com pensamentos e reflexões sobre:<br>
<br>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #003300; font-weight: 700;">Educação ambiental</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #003300; font-weight: 700;">Alfabetização ecológica</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #003300; font-weight: 700;">Eco-psicologia</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #003300; font-weight: 700;">Arte educação</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #003300; font-weight: 700;">Auto-conhecimento</span></blockquote>
<br>
Aos trabalhadores do novo tempo, boa jornada, altas inspirações e interatividade!<br>
<br>
<br>
<strong>Rogério Soares</strong>Rogério Free Spirithttp://www.blogger.com/profile/05727658532050008536noreply@blogger.com0